segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ah se eu fosse dona!


Se eu fosse dona do mundo, eu daria a eles.


Se eu fosse dona das estrelas, eu daria a eles.


Se eu fosse dona do Universo, com certeza seria deles!

Todos os dias acordo pensando em que eu poderia ser dona, para dar a eles. Se fosse para escolher algo material daria o mais belo de todos os presentes, o mais valioso. Se fosse para escolher um sentimento, o mais nobre de todos. Se fosse para escolher alguma coisa simples, daria essas palavras, singelas, mas sinceras!


Quero usar esse espaço hoje para agradecer. Agradecer cada palavra, cada pensamento, cada dia que eles passaram comigo. Hoje sou o que sou por conta deles. Eles são mais do que pedi a Deus, eles são a minha força, são meus olhos... Quero agradecer as palavras de incentivo, os ombros em que chorei, as risadas que demos juntos, as caminhadas, e até as brigas. Quero agradecer a eles, aos meus AMIGOS, verdadeiros, os de longe e os de perto, os semanais e os diários, os de anos e os de semanas, os destinados, os meus amigos professores, os de batalha, os profissionais, os loucos e os normais!


Obrigada por serem meus amigos, obrigada por estarem sempre comigo, obrigada pelas risadas, pelas festas, choros, carinhos, gargalhadas e noitadas. Obrigada por serem divinos. Sim, com certeza os meus amigos são obras divinas!


“A amizade...

Nem mesmo a força do tempo irá destruir

Somos verdade...

Nem mesmo este samba de amor pode nos resumir


Quero chorar o seu choro

Quero sorrir seu sorriso

Valeu por você existir amigo”


sábado, 29 de agosto de 2009

A Ponte


Essa foi mais uma história de amor da minha vida!

Amar não é tão fácil assim. Exige paciência, vontade e destino. A minha história começou com uma simples palavra:Viver. Eu estava vivendo quando me apaixonei. Foi simples e complexo ao mesmo tempo. Perturbador e intenso. Os primeiros segundos do olhar foram eternos. De alguma maneira eu sabia que era ele. Que o destino era esse. Vivemos.

Foi no momento menos esperado que nos beijamos. A concretização do sentimento duvidoso em mim. Me apaixonei pelo beijo. Pelo olhar. Pelas palavras, atitudes e pelo calor. Nós estávamos vivendo.

Não confiei no amanhã. Tudo parecia sonho, daqueles que acordamos na melhor parte. Não acreditava no dia seguinte. Nos despedíamos com "até algum dia". Sabíamos que esse dia era o dia seguinte. O amanhã. Vivemos.

A emoção do carnaval. Foi mágico viver aqueles momentos. As palavras pareciam tão sinceras. A minha vontade era congelar cada frase dita por ele. Os carinhos foram os mais sinceros que já recebi. Fazíamos planos, tantos planos. Não aguentava e queria gritar pro mundo o quanto eu estava sendo feliz. Do mesmo jeito que ele fez quando gritou pro mundo da janela do seu carro, o quanto me amava. Nós vivemos.

Já não sabia mais quem eu era. Eu, ou parte de mim? A minha metade era ele. Os minutos longe dele eram tortura. Tudo fica escuro sem a sua presença. Redescobri o brilho das estrelas, e passei a escutá-las. Só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e escutar as estrelas. Vivemos.

Sonhei. Vivi o sonho mais lindo. A história mais perfeita. Encontrei o que tanto procurava. A luz da minha vida. Construímos a tão sonhada ponte que liga dois corações apaixonados. Assim como a ponte que dividi as nossas estradas. Nós vivemos.

Dançamos. Vimos o sol, a lua, o amanhecer, o anoitecer. Compartilhamos desejos, sonhos, histórias. Tantas lembranças, marcas de que a vida é mesmo coisa muito frágil, diante da eternidade de quem se ama. Como no dia em que roubaram o meu carro. Vivemos.

Como todo sonho, esse acabou na melhor parte. No auge do romance. Nas juras do amor eterno. Ele me fez jurar nunca o abandonar. Ironia. Ele me deixou. Se despediu com palavras secas, frias. Não o reconheço. Sem carinhos, sem promessas, sem lua, sem vida. Perdi a minha estrada,a minha ponte foi partida. Parei de viver.

A dor me corroeu. Queimou a metade de mim. Mata. Nada é colorido. Tudo voltou a ser escuro. Não o tenho mais. Tento corrigir e esquecer. Coloco na cabeça que passou. Basta viver outra vez. Mas o coração não reage. Não tem mais sentido. Não vivo mais. Não sei viver sem ter você.
Eu te amo!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Infância Resgatada


Sempre amei as palavras... por muito tempo elas foram minhas companheiras de quarto.


Lembro dos meu diários de cabeceira. Mas não era um diário normal, de criança que escreve "hoje eu fui na escola, depois fui andar de bicicleta"... não.... os meus eram diferentes... eu adorava escrever quem eu era por dentro. Não sei por qual motivo eu sempre tive a sensação de que ninguém me conhece direito... nem mesmo meus pais.. talvez seja uma quantidade excessiva de carência típica dos cancerianos, ou algo genético, loucura da cabeça, não sei. Só sei que me sinto assim desde pequena.. sensação exorbitante de mostrar meu "eu", minhas idéias, meus sonhos... ah.. gritar pro mundo! O papel sempre foi o melhor conselheiro...



Antes de dormir escrevia o que se passava na cabeça, meus sentimentos, minhas dúvidas, meu ponto de vistaem relação à situações diárias, da família, dos amigos... como é gostoso escrever!


Parece que nada é impossível no papel!


Mas infelizmente a gente cresce. Como eu queria voltar naquele tempo! Agora tudoé corrido, no final do dia vem o cansaço e as preocupações, antes de durmir nem dá tempo de pensar... é fechar o olho e capotar... Toda essa vida de mulher me fizeram perder essa sensação de escrever!


Hoje, com tantas coisas que me aconteceram, tantas dúvidas e aperto no coração eu senti a sensação perdida dentro de mim, aquele gostinho de felicidade de infância, de paz no coração e daí... a vontade de escrever!

Achei o máximo a idéia de fazer um blog...

É por isso que estou aqui...


Pra dividir um pouco com vocês a arte de viver essa loucura, as idéias e pensamentos, as opinioes e descontentamentos com os outros e comigo mesma... quem sabe não surgem várias lívias pelo mundo??


Rs...


Beijos.. e até mais!